11. Irineuza Souza Santos

 

Origem

Irineusa Sousa Santos nascida em 2 de dezembro de 1963, é filha de Maria Dias de Sousa e Raimundo Nogueira de Sousa. Seus pais moravam na zona rural em um interior chamado São João dos Nogueiras, trabalhavam com linhas de roça e criação de bodes. Ao comprar uma residência aqui em Codó, sua mãe viera grávida dela, sendo filha caçula de oito irmãos. Teve uma infância tranquila junto de seus pais e irmãos. Atualmente, é mãe viúva residente na Rua Tiradentes, Nº 1933 centro.

Formação Educacional

Ao chegarem aqui enfrentaram muitas dificuldades, mas todos os irmãos tiveram a oportunidade de concluir seus estudos iniciais, porém somente ela e um irmão já falecido tiveram desejo de cursar o ensino superior. Enquanto estudante vivenciou o ensino tradicional com o uso da palmatória e outros abusos por parte dos professores da época. A vocação pela profissão de educadora veio desde a infância através de brincadeiras de professora.

Ingressou no primário aos 7 anos na escola Clodomir Millet, (atual IEMA) e o ensino fundamental e Médio no Renê Bayma. Após concluir seus estudos iniciais, ainda jovem viajou para São Luís a pedido de sua tia, por lá cursou enfermagem, quando retornou a Codó procurou emprego na área da enfermagem com o intuito de pagar por seus estudos, mas não conseguiu.

Cursou o Magistério no antigo Colégio Codoense atual escola Ananias Murad, trabalhando em um salão de beleza localizado na Rua Cesar Brandão, da proprietária Amélia Braga para pagar o curso pois na época o Colégio Codoense era particular. É Graduada e Pós graduada em Filosofia pela FAEME em Coroatá, Pós graduada em Gestão e Supervisão Escolar e graduada em Pedagogia pela UEMA aqui em Codó.

Experiência educacional

Professora há 40 anos, está na direção da escola CMEI Vera de Pádua Macieira há 16 anos, atuante em sala de aula. Teve uma infância tranquila junto de seus pais e irmãos. Iniciou sua carreira docente em 1980 aos 19 anos trabalhando com crianças, onde atualmente se localiza o postinho do Bairro São Francisco, segundo ela antes era apenas um galpão que funcionava como creche. Foi ela quem teve que ir buscar alunos para formar sua turma.

Depois teve que novamente formar uma turma de jovens e adultos no período da noite e continuar trabalhando. Mais tarde, em 1983 no segundo mandato de Ricardo Archer, participou do concurso para a educação infantil, passou e se efetivou como professora. Lecionou nas escolas Renê Bayma, Lúcia Bayma enfrentando muito preconceito por parte de alunos brancos por ser uma professora negra e estando a frente de uma sala de aula.